Introdução sobre um empreendedor
Em seu livro ''Inovação e Espírito Empreendedor'', Peter Drucker nos dá uma noção do que é o ser empreendedor e o que realmente é um empreendimento.
J. B. Say, um economista francês, define ao seu modo de ver e entender o que é ''O Empreendedor'': ''ele transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento''. Apesar de ser um economista e, segundo Drucker, Say, um admirador de Adam Smith, ele possuía um pensamento que era independente da escola clássica e moderna da economia. Ele nos diz isto, pois a economia ''se concentra em obter o máximo dos recursos existentes e almeja estabelecer o equilíbrio, otimizando-os. Traz o empreendedor aquele que melhora o que já existe, aprimorando-se os recursos disponíveis. Porém Drucker traz uma definição mais completa e dinâmica do empreendedor, que iremos tratá-la a demais no texto.
Muitos novos negócios são abertos em todo o mundo e a todo o momento, porém estas pessoas, que abrem estes negócios podem ser consideradas empreendedoras? Segundo a visão de Drucker nem todas. Ele nos diz: ''novos negócios, porém já existentes''. Nenhuma prática nova, nenhuma criação nova, nenhuma inovação. A sua definição nos traz o ser empreendedor, que não apenas cria uma nova empresa, mas sim uma nova ideia, uma inovação no mercado, um novo diferencial proposto. O empreendedor, logo é um ser inovador, criativo, e consequentemente, que assume riscos, mas não só riscos, um conjunto de coisas que o faz deste, o ser empreendedor verdadeiro e concreto. A entrada de uma firma nova no mercado não basta para podermos adequar o termo para os donos desta, ela tem que ser inovadora e criativa, trazer um produto ou serviço novo para a comunidade, isso é o empreendedor. Logo, nesta visão, empresas antigas, já existentes, podem ser consideradas empreendedoras, na medida em que