introdução - ensaio granulométrico
A análise granulométrica de um solo consiste no estudo do tamanho das partículas ou grãos que o compõe e no tratamento estatístico dessa informação. Faz-se se distribuindo em diversas frações de solos, conforme seus tamanhos. Com isso, pode-se determinar a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Em outras palavras, esse ensaio implica, basicamente, na determinação das dimensões das partículas individuais e no estudo da sua distribuição, quer pelo peso de cada faixa dimensional considerada, quer pelo seu volume, quer ainda pelo número de partículas integradas em cada faixa.
Essa análise serve para nos orientar sobre a classificação do solo e o comportamento do mesmo quanto a sua utilização na Engenharia Civil. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante não somente para essa classificação dos solos, mas também como estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc.
O ensaio de granulometria é dividido em duas partes distintas, utilizáveis de acordo com o tipo de solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação. De acordo com a escala granulométrica brasileira da ABNT, classificamos “as frações constituintes” do solo como:
- Pedregulho, conjunto de partículas cujas dimensões estão compreendidas entre 76 e 4,8mm; - Areia, conjunto de partículas cujas dimensões estão compreendida entre 4,8 e 0,05mm;
- Silte,