Introdução de Audiometria
A audição é o primeiro dos cincos sentidos a se desenvolver no feto. As três partes principais que compõem esse sistema complexo são: orelha externa, orelha média e orelha interna. Essas porções do sistema auditivo, são as responsáveis por captar os sons, converte-los em impulsos bioelétricos e transmiti-los ao longo das fibras nervosas até ao cérebro, que os interpreta e lhes dá sentido. Apesar de toda a sua complexidade, nosso sistema auditivo tem um limite mínimo e máximo de frequências que somos capazes de ouvir.
A audiometria é formada pelo conjunto dos diferentes testes que compõem a avaliação da função auditiva, ou seja, é formada pelo conjunto de exames necessários para a prevenção e identificação, bem como o tratamento de pessoas portadoras de deficiências, suspeita de perda auditiva ou quando ocorrem traumas, tímpano rompido, uso excessivo de medicamentos diversos, infecções e história hereditária de perda auditiva. Alguns elementos também devem ser levados em consideração como, por exemplo, fatores psicológicos, emocionais e até odontológicos.
Existem dois tipos mais usuais de audiometria, sendo: tonal e vocal.
Audiometria Tonal: avalia as respostas do paciente a sons, emitidos em diversas frequências, detectando assim o grau e o tipo de perda auditiva. É considerado um teste subjetivo porque depende da resposta do examinando aos estímulos auditivos fornecidos pelo examinador. Pode ser feito por via aérea comum ou por via óssea.
Audiometria Vocal: avalia a capacidade de compreensão da fala humana. O paciente demonstrará sua percepção e compreensão da fala humana emitida pelo examinador.
O som também possui três qualidades fisiológicas importantes: intensidade, altura e timbre. A intensidade permite distinguir um som forte de um som fraco. Altura é a qualidade que permite classificá-lo como grave ou agudo. Já o timbre, é a qualidade que permite classificar sons de mesma freqüência e intensidade, emitidos por fontes diferentes.
A realização