Introduçao
As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas. Essas medidas têm uma incerteza que advém das características dos equipamentos utilizados na sua determinação e também do operador.
Deve-se, então, poder expressar a incerteza de uma medida de forma que outras pessoas possam entendê-las e para isso utiliza-se de uma linguagem universal. Também deve-se utilizar métodos adequados para combinar as incertezas dos diversos fatores que influem no resultado.
A maneira de se obter e manipular os dados experimentais, com a finalidade de conseguir estimar com a maior precisão possível o valor da grandeza medida e o seu erro, exige um tratamento adequado que é o objetivo da chamada “Teoria dos Erros”.
Ao se realizar várias medidas experimentais, de uma certa grandeza física, tem se por objetivo alcançar o seu “valor verdadeiro” ou “valor real”. Mas atingir este objetivo é praticamente impossível. Pode-se chegar, após uma série de medidas, a um valor que mais se aproxima do valor real, ou seja, ao valor mais provável de uma grandeza medida.
As flutuações que acompanham todas as medidas são as causas que limitam o objetivo de se atingir o valor verdadeiro da grandeza. E estas flutuações ou erros são de origem sistemáticas e de origem acidentais ou aleatórias.
Chamam-se erros sistemáticos as flutuações originárias de falhas nos métodos empregados ou de falhas do operador. Por exemplo: - Uma régua calibrada errada ou na escala de um instrumento.
Chamam-se erros acidentais ou aleatórios aqueles cujas causas são acidentais e variáveis. Suas amplitudes estão compreendidas dentro da aproximação dos instrumentos. Um operador, repetindo diversas vezes a medida de uma grandeza física, mesmo que tenha o máximo cuidado, pode não ter valores repetidos iguais.
Regras para expressar uma medida e seu erro
Quando um físico mede algo deve ter grande cuidado para não produzir uma perturbação no sistema que está sob observação.