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Introdução No processamento de materiais sólidos, existe a necessidade frequente de se separar materiais de diferentes tamanhos que são encontrados misturados. Dessa necessidade, o peneiramento é a operação unitária que consiste em separar partículas baseado apenas no tamanho das mesmas. É subdividido em peneiramento a seco ou a úmido. Existem diversos métodos de peneiramento, sendo a análise granulométrica o mais utilizado dado sua praticidade. A análise consiste em separar os sólidos em diversas frações, de acordo com o diâmetro médio dessas partículas. De maneira simplificada, o processo resume-se em alimentar a peneira com os sólidos, realizando leve agitação; o material que passa pela peneira denomina-se finos e aquele retido pela peneira, grossos. Os equipamentos utilizados para realizar esta operação consistem, basicamente, de peneiras que são feitas principalmente de metais, mas podem ser revestidas tanto por plásticos especiais como por metais e neste caso, aço e inox são os mais empregados. As peneiras podem ser classificadas de acordo com o esquema a seguir:

Figura 1: Classificação das peneiras A abertura das malhas de uma peneira é o que possibilita a classificação e separação dos sólidos. Escalas padronizadas auxiliam tal classificação e destas, podemos citar Escala de Richards, Escala de Tyler, Escala de Rittinger, ASTM. As aberturas das malhas para cada peneira que constitui umas destas escalas já são conhecidas, facilitando a classificação.

Também se classificam os movimentos típicos de peneiras, como vemos na figura 2:

Figura 2: Movimentos típicos de peneiras. (a) giros na horizontal; (b) giros na vertical; (c) giros em uma extremidade e agitação na outra extremidade; (d) agitação; (e) vibração mecânica; (f) vibração elétrica. (McCabe, Smith e Harriot, 2001). Em frente a essa gama de possibilidades, tornou-se necessária a padronização de métodos de análise granulométrica. No mundo todo existem técnicas