INTOXICAÇÃO POR MERLA
O presente trabalho apresenta a origem, efeitos, subprodutos, tratamentos e outros aspectos sobre a cocaína e o seu subproduto, a merla.
Trata-se de um tema preocupante e que está presente na sociedade. Assim, buscamos subsídios para compor o trabalho em diferentes locais como o DENARC, CEBRID entre outros e na própria literatura de medicina forense, buscando trazer todas as informações possíveis sobre o assunto e, também, qual a situação atual do consumo desta droga.
2. A HISTÓRIA DA COCAÍNA E AS FORMAS DE CONSUMO
De acordo com uma lenda andina os deuses são os responsáveis pelo aparecimento da cocaína. Diz a lenda que o Deus “Junu”, senhor do trovão, raio e da neve, irritou-se com os “Yungas”, por terem colocado fogo na floresta, e com isso resolveu castigá-los, banindo- os das margens do rio Titicata entre a Bolívia e o Peru, desse modo cortou as fontes de alimentos, condenando-os à uma vida de sede e fome.1
Deste modo, os Yungas tiveram que se adaptar com o novo meio, e descobriram que as folhas de coca davam forças e permitia voltarem à cidade sem sentirem os efeitos do ar, que é bem rarefeito nos Andes.
Os indígenas no Peru mastigavam as folhas da coca para obterem mais energia, afastar o cansaço e mitigar a fome e a sede, entretanto, o consumo era extremamente controlado, podendo habilitar- se dessa prática somente os mensageiros.
Os espanhóis com a conquista do território andino generalizaram esse hábito ao distribuir a coca entre os escravos submetidos ao trabalho escravo nas minas.
2.1 BREVE HISTÓRICO
Segundo Chaloul, as drogas são divididas de acordo com a atuação no sistema nervoso central:
As depressoras que diminuem a atividade cerebral, isto é o cérebro passa a trabalhar lentamente. Como por exemplo, os soníferos ou hipnóticos, (remédios para dormir), álcool, morfina, heroína, codeína (xarope para tosse), cola de sapateiro, removedores, e a própria tinta.2
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