interpretar mapas
1- O mapa é um instrumento de comunicação e conhecimento. Ele sempre possui uma série de informações sobre a área mapeada. Assim, interpretar um mapa é saber “ler” ou encontrar as informações que ele encerra. Mais do que isso, é tirar conclusões dessas informações, tentando relacionar os fatos mapeados. Vamos ver alguns exemplos simples desse procedimento.
Analisando um mapa temático
2- Que tipo de mapa é esse, sobre a “Mortalidade Infantil no Mundo”? É um mapa temático, pois aborda um tema específico, as taxas de mortalidade infantil. Essa taxa ou índice significa o número de crianças que morrem a cada ano num determinado país (ou região), para cada grupo de mil, antes de completar um ano de idade.
2.1- No entanto, trata-se mais de um cartograma que de um mapa completo, pois faltam as linhas imaginárias (latitude e longitude) e, principalmente, a escala. Por sinal, a escala não é tão importante nesse tipo de mapa, o cartograma, cuja função não é calcular distancias, e sim mostrar a distribuição geográfica de um fenômeno, que, no caso, é a mortalidade infantil. Em que continentes ou regiões do globo essas taxas são maiores? Sem dúvida, elas são maiores na África e no sul e sudeste da Ásia, aonde vão de cinqüenta por mil até mais de cem por mil. O símbolo ‰ que aparece na legenda significa ‘por mil’, ou seja, quantas crianças de um ano de idade morrem por ano para cada grupo de mil crianças. Cinqüenta por mil (50‰), por exemplo, significa o mesmo que cinco por cento (5%). E onde essas taxas de mortalidade infantil são menores? Nos países desenvolvidos: Estados Unidos e Canadá, Europa (principalmente Ocidental), Japão, Austrália e Nova Zelândia. Nesses países (o chamado Primeiro Mundo), essas taxas são menores que 10‰.
2.2- Poderíamos ainda ler várias outras informações nesse mapa, por exemplo, onde essas taxas são intermediárias, onde não há dados ou informações sobre esse assunto, etc. e também podemos concluir desse mapa uma série