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João Amos Comenius é o principal representante da pedagogia realista. Em sua obra Didática magna, escrita em 1632, afirma: “Exercitem-se primeiro os sentidos das crianças (o que é muito fácil), depôs a memória, a seguir a inteligência e por fim o juízo. Todos esses exercícios devem ser feitos um após o outro, gradualmente, pois o saber começa a partir dos sentidos, e, através da imaginação passa para memória, e de pois, pela indução a partir das coisas singulares, chega à inteligência das coisas universais, e finalmente acerca das coisas bem entendidas, emite o juízo, o que permite chegar à certeza da ciência”. Em outro trecho da mesma obra, Comenius: “Assiocie-se sempre o ouvido à vista, a língua à mão; ou seja, não apenas se narre aquilo que se quer fazer aprender, para que chegue aos ouvidos, mas represente-se também graficamente, para que se imprima na imaginação por intermédio dos olhos”. Diz também: “Porque nada pode ser objecto da inteligência que primeiro não tenha sido objecto dos