INTERCORRÊNCIAS AGUDAS NO DOMICÍLIO
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2.3 CRISE CONVULSIVANosso cérebro contém bilhões de neurônios que se comunicam e exercem suas funções através da geração constante de impulsos elétricos. A crise convulsiva, ou crise epilética, surge quando ocorre um distúrbio na geração destes impulsos elétricos cerebrais, normalmente causada por uma temporária atividade elétrica que é desorganizada, excessiva e repetida (MDSAÚDE, 2013). Damos o nome de epilepsia quando o paciente apresenta mais de 1 episódio de crises convulsivas parciais ou generalizadas, sem que se identifique uma causa óbvia e reversível como drogas, febre ou alterações metabólicas. Epilético é aquele paciente que apresenta alguma alteração cerebral que o predispõe a desenvolver periodicamente crises convulsivas, sem que haja alguma agressão ao cérebro para desencadeá-la. Portanto, nem toda crise convulsiva é causada por uma quadro de epilepsia (MDSAÚDE, 2013). Uma das manifestações possíveis da crise epilética generalizada é a crise de ausência, também chamado de pequeno mal. Na crise de ausência o paciente perde contato com o mundo externo e fica parado com o olhar fixo. É possível haver alguns automatismos como piscar de olhos repetidamente, dura cerca de 20 segundos, pode ocorrer dezenas de vezes ao longo do dia e o paciente não apresenta aura, nem está confuso ao final da crise. Às vezes, o paciente retoma a atividade que estava fazendo como se nada tivesse acontecido(MDSAÚDE, 2013). O tipo mais conhecido de crise convulsiva, chamado também de ataque epilético ou grande mal, é a crise convulsiva tônico-clônica. É o quadro mais assustador. O paciente subitamente apresenta uma rigidez dos músculos e imediatamente cai inconsciente. Segue-se, então, movimentos rítmicos e rápidos dos membros. O paciente perde controle dos esfíncteres, podendo se urinar ou evacuar. É comum salivar e morder a língua durante a crise, o que pode provocar um espumamento avermelhado. A crises tônico-clônicas duram entre 1 a 3 minutos. Ao final, o