Interações farmacológicas
Quando se fala em interações farmacológicas, também chamadas interações medicamentosas, está-se na verdade analisando o comportamento químico e farmacológico de uma droga quando esta é administrada juntamente a outra ou outras drogas.
As interações farmacológicas podem ser classificadas em três tipos básicos:
1.1-Interações farmacocinéticas: são aquelas interações que ocorrem a nível de absorção, distribuição, metabolização e excreção de uma droga. O resultado tanto desse tipo de interação como o dos outros tipos pode ser tanto no sentido de potencializar ou de bloquear a ação de um fármaco.
1.2-Interações farmacodinâmicas: englobam as interações resultantes de compartilhamento ou competição por receptores (agonismo e antagonismo) ou aquelas relacionadas com interferência a nível de segundo mensageiro. Como exemplo pode-se citar a interação antagônica entre o salbutamol (agonista b2) e um b-bloqueador.
1.3-Interações químicas: constituem-se das interações independentes dos aspectos farmacológicos das drogas interagentes, estando baseadas apenas na estrutura molecular dessas drogas. Exemplificando tem-se a interação que ocorre entre o suxametônio e o tiopental, ambos usados em anestesia. O primeiro é um relaxante muscular e o segundo é o anestésico propriamente dito. Interessante é notar que essas duas substâncias devem ser administradas em separado uma vez que, se postas em contato direto, reagem entre si e formam um complexo muito estável que não apresenta efeito anestésico algum.
É válido dizer, ainda, que certas drogas, apesar de não apresentarem nenhum tipo de interação mencionado anteriormente, são capazes de desencadear efeitos fisiológicos sinérgicos ou antagônicos, caracterizando uma relação interativa de cunho muito mais fisiológico que farmacológico.
2-OBJETIVOS
Observar e analisar na prática os principais mecanismos relacionados às interações medicamentosas. Para tanto foram realizados os seguintes experimentos: