Interações entre espécies Serra da Canastra

UEMG – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
5º PERÍODO

RELATÓRIO DE VIAGEM: PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA

ISABELLA FERREIRA
MAURÍLIA VALADÃO

DIVINÓPOLIS
JUNHO/2015
O curso de Ciências Biológicas da UEMG – Divinópolis organizou uma viagem ao Parque Nacional da Serra da Canastra, no período de 20 e 21 de junho de 2015, na qual tivemos a oportunidade de compreender de forma mais clara dos padrões da biodiversidade mediante a observação de um conjunto de análises, que se baseiam no papel diferencial que as espécies mantem no ecossistema, diferenças biológicas que cada grupo possui e observar a inter-relação existente entre eles.
Assim que chegamos na portaria do Parque Nacional da Serra da Canastra, visualizamos uma espécie de mariposa que tem mimetismo semelhante a uma folha seca de árvore, essa forma de mimetismo é uma adaptação na qual o organismo possui características que os permitem enganar predadores. A mariposa em questão estava sobre um fundo branco o que facilitou sua visualização (Fig. 1).
Mudanças foliares em melastomataceae foram observadas, essas folhas modificadas permitem uma melhor adaptação ao ambiente em que vivem, promovendo uma descendência de espécie. Essas mudanças podem estar relacionadas com evitar a perda de água, tricomas evidentes que tem como função a proteção contra eventuais predadores, regulador de umidade e absorção de água (Fig. 2).
Outra modificação foliar observada foi a presença de galhas em algumas espécies de plantas. Galhas são um exemplo de interação entre espécies, já que a galha é uma multiplicação de tecidos foliares, que servem como alimentação de larvas de insetos obtendo assim uma melhor condição de recurso. Galhas são formadas principalmente por coleópteros, hemípteros, dípteros e lepidópteros. Esta interação entre galha e planta é considerada parasitária (Fig. 3).
Percorrendo as trilhas do parque, observamos diversos tipos de líquens, o líquen vermelho