Interação medicamentosa entre anti-hipertensivos.
Ana Virgínia Campos Miranda, Nilton Carlos Umbelino Lima, João Marcelo A. B. Nabas.
Graduandos do curso de Farmácia da Instituição de Ensino AEMS, Coordenador e Professor MSC do curso de Farmácia da Instituição de Ensino AEMS.
Resumo
O fator de risco mais comum para morte e morbidade cardiovascular é a hipertensão arterial e o controle da pressão arterial diminui significativamente estes riscos.
Com o aumento de pacientes que fazem uso contínuo de mais de um fármaco para o tratamento de diferentes doenças, crônicas ou agudas, o potencial para ocorrência de interações entre fármacos é substancial.
Uma grande variedade de fármacos apresenta relações concentração-resposta muito sensível e margem terapêutica estreita, por isto as interações medicamentosas podem causar graves problemas.
O objetivo no tratamento no hipertenso é o controle da pressão arterial, mas pode ser difícil ou impossível este controle com apenas uma medicação, por este motivo a escolha das associações entre as drogas administradas devem ser escolhidas com cautela, para se evitar possíveis reações que causem complicações ou mesmo morte dos pacientes.
Introdução
Segundo o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão afeta mais de 30% da população adulta. Pesquisas realizadas entre 2010 e 2011, apontaram 308 mil óbitos por doenças cardiovasculares, sendo 74% atribuídos ao conjunto de AVE (acidente vascular encefálico), doença isquêmica do coração e doença hipertensiva.
Segundo Marcus Vinícius Bolívar Malachias, presidente do departamento de Hipertensão Arterial da sociedade Brasileira de Cardiologia, para o alcance das metas tensionais, cerca de 2/3 dos hipertensos necessitam utilizar mais de um fármaco anti-hipertensivo. Por este motivo a importância na escolha dos fármacos anti-hipertensivos que serão associados, para que não haja algum tipo de interação entre as