Intera O Solo Estrutura
Para estudo das deformações e por consequência obter os esforços nas estruturas de contenção é necessário atribuir ao solo uma equação constitutiva do material, podendo assim dar um tratamento matemático ao comportamento de tensão deformação. Existem dois pontos que buscamos tratar, deformação e ruptura. A fase inicial de deformação é o estágio em que a estrutura está na condição de trabalho, onde são analisadas as deformações, havendo a evolução dos valores a solicitação atinge um estágio de ruptura.
Segundo Velloso, Maria e Lopes (1998, pg.163) no problema de deformações procura-se determinar as deformações do solo quando submetido a um carregamento, podendo ser ele o peso próprio do material, nesse ponto a deformação distante da que causará a ruptura. Para tanto sendo as deformações pequenas será admitido que o solo seja um material elástico linear, utilizando-se a
Teoria da Elasticidade. Na ruptura o valor da deformação não interessa, mas sim a possibilidade do solo resistir às solicitações impostas, utilizando-se a Teoria da
Plasticidade.
3.1 Configurações de um Colapso
Quando aplicada uma carga crescente no solo observa-se que para pequenos valores o solo apresenta um comportamento elástico. Na medida em que a carga cresce pequenas regiões começam a mostrar um comportamento plástico, neste ponto ainda não temos uma movimentação de massa de solo, estando essas regiões envoltas por regiões elásticas.
Segundo Velloso, Maria e Lopes (1998, pg.177) essas deformações são chamadas deformações plásticas restringidas.
À medida que se tem um acréscimo de carga as regiões plastificadas vão aumentando, ao atingirem a carga de colapso tem-se uma grande parte da massa plastificada. Momento em que ocorrerão grandes deformações da massa de solo, classificado como deformações plásticas não restringidas.
2
Devido à complexidade de análise dos modelos de colapso descritos acima e o interesse principal ser a deformação elástica e a