Inter-relação do Discurso do Método Quarta Parte, sobre a duvida de Renê Descartes, com os textos Cego e Amigo Gedeão a Beira da Estrada de Moacyr Scliar e Sina de Lya Luft.
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Inter-relação do Discurso do Método Quarta Parte, sobre a duvida de Renê Descartes, com os textos Cego e Amigo Gedeão a Beira da Estrada de Moacyr Scliar e Sina de Lya Luft.No Discurso do Método, na quarta parte do livro, Renê Descartes discorre sobre a duvida metódica, dizendo que pode rejeitar como sendo totalmente falso, qualquer coisa a qual tenha alguma duvida da veracidade sua existência ou de sua fidelidade com a verdade; para observar se após isso, pode restar algum credito que seja completamente incontestável. Ao longo de seus estudos, Descartes chega a conclusão de que qualquer ideia ou pensando que possuímos, pode ser proveniente de uma força, ou ser maior e detentor de todo o conhecimento, ou seja Deus. Conclui que um ser só pode ser perfeito se a ele não restar duvidas, porque a duvida é sinônimo de imperfeição. Ainda assim, possui dentro de si um espirito perfeito, quem pode não ter duvidas, tendo sido colocado ali por Deus, e mesmo assim é difícil conhece-lo, gerando assim a duvida. Demonstra também a total dependência do homem no crer, ou acreditar, pois se fosse sozinho e independente de qualquer outro, de maneira que tivesse recebido dele próprio – o conhecimento – seria ele mesmo, infinito, eterno, imutável, onisciente, todo-poderoso; poderia ele mesmo ter todas as qualidades pertencentes a Deus. Nota-se essas praticas de forma muito clara no texto Cego e amigo Gideão à beira da estrada. O cego, certo de que apenas ouvindo o barulho dos carros que passam, ele sabe dizer qual o modelo e ano de cada um deles, e vai relatando para o amigo Gedeão. Este por sua vez diz que cada um dos carros que o cego citou estavam todos errados. O cego conta uma “causo” no qual, supostamente teria ajudado a policia a prender os assassinos de um fazendeiro daquela região, apenas relatando ao policial, qual era o modelo do carro que havia passando em dada hora no dia do crime ocorrido. Permite-nos no mínimo uma duvida: Qual dos dois esta equivocado em