Inteligência artificial aplicada a robótica
As áreas de pesquisa conhecidas como Inteligência Artificial e Robótica compreendem áreas estanques do conhecimento, considerando-se que subsistem de maneira independente entre si, com métodos e objetivos próprios a cada uma, ao longo de seu desenvolvimento. Assim, cada uma destas áreas de pesquisa poderia se desenvolver por si só, sem que uma sequer precisasse conhecer as teorias e métodos da outra. A ideia de uma sociedade povoada por robôs inteligentes que, mais do que realizar tarefas, interagem de maneira totalmente humana, serve de base para vários produtos de sucesso. Exemplo disso é a trilogia “Matrix”, em que a inteligência artificial evoluiu tanto que os robôs se revoltaram contra seus criadores e decidiram moldar novamente o mundo à sua forma. Ou, em uma visão menos apocalíptica, pode-se tomar como exemplo o universo do filme “Eu, Robô”. Nele, um mundo povoado por máquinas superinteligentes presencia o surgimento do primeiro ser inorgânico capaz de demonstrar sentimentos.
Apesar de na ficção máquinas que reproduzem de forma idêntica o comportamento de seres humanos não serem nenhuma novidade, a realidade ainda está muito distante da ficção. Apesar de a cada ano surgirem novos robôs inteligentes, sua capacidade de interação ainda é muito limitada, e ninguém seria capaz de confundi-los com pessoas de verdade. Desde a década de 1940, a humanidade sonha com os grandes avanços que a inteligência artificial deveria ser capaz de proporcionar. Porém, assim como o teletransporte e os carros voadores, o desenvolvimento científico seguiu por um caminho muito diferente do esperado.
O objetivo deste artigo é apresentar algumas informações e pontos de referência sobre os esforços científicos que vêm sendo feitos ao longo da última década, no sentido de trazer o antigo sonho humano um pouco mais próximo da realidade, que se por enquanto ainda não ocorre no cotidiano dos lares, pode se mostrar muito mais desenvolvida do que muitos poderiam