Insurreição Pernambucana

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A insurreição pernambucana, também referida como Guerra da Luz Divina, registrou-se no contexto da segunda das Invasões holandesas do Brasil, culminando com a expulsão dos neerlandeses da região Nordeste do Brasil. Em 15 de maio de 1645, reunidos no Engenho de São João, 18 líderes insurretos pernambucanos assinaram compromisso para lutar contra o domínio holandês na capitania. O movimento integrou forças lideradas por André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira, Henrique Dias e Felipe Camarão.
Antecedentes
Até a chegada do administrador da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (WIC), João Maurício de Nassau-Siegen, aos territórios conquistados em 1637, os luso-brasileiros empreendiam a chamada "Guerra Brasílica", um tipo de guerrilha que consistia em ataques rápidos e furtivos às forças neerlandesas, após o qual os atacantes desapareciam rapidamente nas matas. A partir de então essas emboscadas ficariam suspensas no território da capitania de Pernambuco, uma vez que Nassau implementou uma política de estabilização nos domínios conquistados.
Sob o seu governo, o nordeste brasileiro conheceu uma época de ouro: a "Nova Holanda". Ao pisar em solo americano, encontrou cerca de 7.000 almas vivendo nas piores condições de higiene e habitação. Mandou construir pontes, palácios, iniciou a urbanização do que hoje é conhecido como o bairro de Santo Antônio na capital pernambucana, incentivou as artes e as ciências, retratou a natureza do novo mundo através de seus dois artistas Frans Post e Albert Eckhout. Ao todo foram 46 estudiosos dos mais variados gêneros.
Com relação à exploração da colônia, foi tolerante com os senhores de engenho, os quais deviam muito à WIC. Foi igualmente tolerante com o judaísmo e o catolicismo, deixando que se professassem todas as religiões livremente. Preferia não penhorar engenhos nem sufocar revoltas com crueldade. Enfim, procurava fazer a administração contrária ao que queriam os senhores da WIC.
Motivos para a Insurreição
No

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