Instrumentacao
1 INTRODUÇÃO
Este trabalhos apresenta, sumariamente, as ações básicas de controle e os modelos de controle bem como os elementos finais de controle de um processo. Qualitativamente, o desempenho de um controlador pode ser avaliado pela sua capacidade de manter a variável controlada próximo ao valor desejado (setpoint), mesmo em presença de perturbações externas. Em aplicações práticas, porém, pode ser desejável "medir" o desempenho de um controlador por meio de um índice que permita buscar melhoras de desempenho. Alguns índices sugeridos na literatura e na prática são dados a seguir. Em geral, eles consideram a resposta do controlador a uma perturbação em degrau. • coeficiente de amortecimento, obtido ao comparar a resposta do controlador à de um sistema de segunda ordem; Luyben, por exemplo, recomenda um valor entre 0,3 e 0,5; • overshoot, ou seja, o máximo desvio do setpoint observado logo após a perturbação; • velocidade de resposta, definida como o tempo necessário para atingir o setpoint (não necessariamente se estabilizando no setpoint); • taxa de decaimento, medida como a razão entre as amplitudes de duas oscilações sucessivas; • tempo de resposta, considerado como o tempo a partir do qual as oscilações se limitam a uma certa fração (geralmente 5%) da mudança de setpoint; • diversos índices calculados por integração de uma função do erro ao longo do tempo: ISE (integral do quadrado do erro), IAE (integral do valor absoluto do erro) ou ITAE (integral do produto entre tempo e valor absoluto do erro). Além disso, os conceitos de automação e controle estão intimamente ligados à pneumática e eltroeletrônica, pois esta área da tecnologia possui dispositivos capazes de anglobar as mais diversas áreas. No que diz respeito aos elementos finais de controle, pode-se dizer que estes apresentam importância relevante nos processos, uma vez que são responsáveis diretos pela modificação dos valores da variável de processo