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O propósito eterno de Deus
Do mesmo modo que Adão trouxe semelhantes à existência segundo a palavra de Deus, participantes da mesma natureza, compartilhando do mesmo julgamento e condenação “E Deus os abençoou, dizendo:
Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra” ( Gn 1:22 ), Cristo foi introduzido no mundo na posição de último Adão, por quem os homens recebem poder para serem feitos, gerados de novo, na condição de filhos de Deus.
“Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime”
( Is 52:13 )
O Mistério
Como tornar ‘mui sublime’ aquele que já é o Altíssimo?
Não há como comparar o Criador com as suas criaturas. O Criador é designado o Altíssimo porque esta é uma condição inatingível à todas as suas criaturas.
Mas, segundo o conselho de sua vontade, o Altíssimo (El Eloim) soberanamente propôs na eternidade que, além de ser o Inatingível, tornar-se-ia também o mais ‘elevado’ e ‘mui sublime’.
Como se daria isto?
Nem mesmo os seres angelicais compreendiam como se daria tal propósito, mas através do corpo de Cristo o mistério é revelado ( Ef 4:30 )
É assente em meio aos cristãos que os anjos desejaram anunciar o evangelho, porém, não é isto que o texto apresenta. Do mesmo modo que os profetas investigaram diligentemente para compreender a salvação que hoje é concedida aos que crêem ( Ef 3:5 ), os anjos também procuraram compreender ( 1Pe 1:12 b).
Pedro evidenciou que, do mesmo modo que os profetas desconheciam como se daria a salvação em Cristo, os anjos também desejaram atentar (compreender).
Paulo detinha o conhecimento da dimensão desse propósito sendo possível perceber qual a sua compreensão acerca do mistério que esteve oculto através de suas cartas ( Ef 3:4 ). Ele demonstra que, através da igreja foi desvendado o mistério de Deus aos homens ( Ef 3:6 , 9), e também aos