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Dos tempos imemoriais do antigo Egito (cujas técnicas de tortura, administração de drogas, a prática do hipnotismo documentadas no Livro dos Mortos nada mais eram que a tentativa de escravização mental dos presumidos iniciados.
Pode afirmar-se, com alguma certeza, que as “raízes” da espionagem moderna no Ocidente, estão nos reinos da Península Ibérica, cujos métodos foram aperfeiçoados, séculos mais tarde, pela Inquisição.
No final do século XIX um “grupo de pessoas” reconheceu que a Grã Bretanha e a Alemanha eram as regiões ideais para iniciar o estudo do comportamento humano. Assim, em 1882 surge em Inglaterra o primeiro centro de pesquisas das “Ciências do comportamento” baseadas em pesquisas que envolviam técnicas de controle mental anteriormente estudados na Alemanha pelo Instituto Kaiser Wilhelm.
É nestas circunstâncias que surge em Londres, em 1921, num edifício cedido pelo 11º Duque de Bedford, o Instituto para as Relações Humanas Tavistock, destinado a investigar as rupturas psicológicas dos militares submetidos ao stress da I Guerra Mundial, bem como determinar a forma de controlá-los mentalmente em zonas de combate. Numa primeira fase da investigação os trabalhos foram coordenados por Sir John Rawlings Reese, que chefiava um departamento designado British Army Psychological Warfare Bureau.
Com o objetivo de incrementar as investigações sobre o controle da mente, em 1932 foi nomeado diretor do Instituto Tavistock, Kurt Lewin, um reputado psicólogo alemão. Simultaneamente, na Alemanha nazi as pesquisas sobre a neuropsicologia tinham-se desenvolvido abruptamente e havia uma estreita colaboração na troca de ideias e experiências com o Instituto Tavistock. A aristocracia inglesa e oficiais nazis alemães, que acompanhavam as pesquisas, estavam associados num grupo secreto designado Ordem Golden Dawn. Chegaram mesmo a sugerir que para melhorar o controle da mente, era necessário fatores