Instagran
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
CIBERCULTURA E COMUNICAÇÃO DIGITAL
PROFESSORA CLAUDETE TAVARES
Turma CSOS1B
IMAGENS
Carolina Vivian
Lucas Annes
Melissa Galia
TamilaAraldi
Tatiana Simundi
1ª de julho de 2014
O uso da imagem pela mídia e sua repercussão na subjetividade contemporânea
A mídia alcançou um lugar dominante no dia-a-dia da nossa vida. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da civilização, de maneira até então nunca vista. Mais do que divulgar um produto ou lançá-lo no mercado, a publicidade acabou desempenhando o papel de criar hábitos, modos de viver e de pensar, além de definir estilos, fabricar modelos identificatórios, testemunhando assim o poder das palavras e das imagens sobre os seres falantes. O papel de destaque da publicidade hoje não é sem relação com a organização do mundo globalizado, no qual a comunicação ascende a um lugar decisivo no circuito produtivo. A eficácia da publicidade, portanto, apoia-se na atual organização civilizatória e também no avanço tecnológico que, no caso da imagem, produz novidades cada vez mais sofisticadas.
Se abordarmos a teoria da lei do mercado e a teoria da lei do desejo, uma em oposição à outra, encontramos, de um lado, o consumidor, do qual se ocupa a publicidade, de outro lado o sujeito do desejo, do qual se ocupa a psicanálise. Enquanto o consumidor tem suas necessidades fabricadas pelo discurso do mercado, tem também seus objetos indexados pelo valor de mercado e seus modos de satisfação se tornam, imperativamente, determinados pelos interesses soberanos do capital globalizado. Com o sujeito do desejo, por sua vez, tudo se passa de outra maneira, de acordo com outros valores e interesses, na qual o que é desejável o é a partir de uma lei que regula as trocas, humanizando-as.
As imagens norteiam a identificação do sujeito, são imagens-guias da constituição do eu, em sua mais radical alteridade. Se observarmos um pouco o que se passa no mundo da