INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE MÚSCULOS PERIFÉRICOS SOBRE O ÍNDICE DE MORTALIDADE BODE EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
4335 palavras
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INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE MÚSCULOS PERIFÉRICOS SOBRE O ÍNDICE DE MORTALIDADE BODE EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICAPeriferic Muscles Training Influences about the BODE mortality index in patients with chronic obstructive pulmonary disease
Marta Fioravanti Carpes1, Juliana Guerra2, Kauana Janaína Pereira3
1.Orientadora: Professora do curso de Fisioterapia da UNIVALI, Mestre em fisioterapia respiratória. Email: martacarpes@univali.br.
2.Acadêmica do curso de Fisioterapia da UNIVALI. Email: cajudasmiga@hotmail.com.
3.Acadêmica do curso de Fisioterapia da UNIVALI. Email: kikahzinha@yahoo.com.br.
RESUMO
Introdução: A DPOC é uma doença progressiva, caracterizada por aumento da resistência ao fluxo de ar devido à presença de obstrução parcial ou completa, da traquéia aos bronquíolos. Suas manifestações sistêmicas incluem dispnéia, depleção nutricional, disfunção dos músculos esqueléticos, que contribui para a intolerância ao exercício. O índice BODE é uma escala multidimensional que prediz indiretamente o risco de morte. A reabilitação pulmonar tem um impacto significativo nas conseqüências dessa enfermidade, tendo em vista que melhora a capacidade ao exercício e a dispnéia. Objetivos: Verificar a influencia do treinamento de músculos periféricos sobre o índice de mortalidade BODE em indivíduos portadores de doença obstrutiva crônica. Metodologia: A amostra final foi composta por pacientes portadores de DPOC muito grave, encaminhados para a Clínica de Fisioterapia da UNIVALI, sendo que a avaliação constou de: teste de caminhada de 6 minutos (TC6’), cálculo do índice de massa corpórea (IMC), verificação do fluxo expiratório forçado (VEF1) através da espirometria, aplicação da escala MRC (Medical Research Council) e o cálculo do índice BODE. Foi então realizado o treino aeróbio, com intensidade de treino individualizada, mantendo de 60 a 80% da freqüência cardíaca máxima durante uma hora de treinamento. A análise estatística