Influência do CEPAL no Brasil
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) criada em 1948, é uma das cinco comissões econômicas regionais da ONU, com objetivo de monitorar as políticas direcionadas ao desenvolvimento econômico da América Latina e posteriormente do Caribe, juntamente com algumas nações da América do Norte e Europa. A presença da CEPAL no Brasil teve início com um acordo de colaboração entre a CEPAL e o BNDES, em outubro de 1952, quando foi criado o Grupo Misto de Estudos CEPAL/BNDES, que se propunha a avaliar o ritmo de crescimento do país e traçar programas de desenvolvimento para um período de dez anos, bem como realizar cursos de capacitação técnica. Desde então, o Escritório da CEPAL no Brasil tem mantido, além do acordo com o IPEA, acordos com diversos organismos da administração federal para cooperação técnica, analisando as transformações na economia brasileira, prestando assistência técnica, realizando pesquisas, treinamento de recursos humanos, organização de seminários, intercâmbio de técnicos, bem como apoio a estados e municípios, entidades de classe e universidades. O Escritório prepara regularmente o Boletim Estatístico da Economia Brasileira, editado em português, inglês e espanhol, com informações sistematizadas, que é enviado a um grande número de interessados, tanto no Brasil como no exterior. Atua, ainda, como ponto de venda e distribuição, em sua Biblioteca, dos trabalhos publicados pela Instituição.
Visando políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico como melhoria na inovação tecnológica, na saúde publica, na educação, na qualificação das empresas em especial na indústria, entre outras, é através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), são discutidos o seu financiamento, regulação setorial e provisão de serviços. No quesito educação, o sistema público do Brasil ainda deixa muito a