Influência da Igreja na Colonização da América Espanhola
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Influência da Igreja na colonização da américa espanhola A Igreja esteve presente desde o primeiro momento no processo de colonização da América, desempenhando um relevante papel no que condiz à dominação dos povos do "Novo Mundo". Diferente dos africanos, os indios eram inocentes, tidos como pagãos a serem evangelizados, mas isso não impediu que em nome de Jesus Cristo e de seu rei, os espanhois cometecem atrocidades e verdadeiros genocídios com os nativos, atos estes que despertaram opiniões sobre o comportamento dos espanhóis na forma em como colonizar os índios. Surgiram aqueles que apóiavam o massacre para impor a colonização e a cristianização dos nativos, como é o caso de Sepulveda, e também aqueles que apóiavam a colonização e a cristianização sem o massacre e sem as violentas guerras contra os nativos, onde irá destacar Bartalomeu de Las Casas como um defensor da cristianização do nativos de modo a valorizar a pessoa humana. Sepúlveda defendia as atrocidades sobre os índios, pois os consideravam inferiores à sua civilização e portanto era justo que pessoas de níveis mais baixos fossem submetidos ao domínio. Sepulveda ainda defendia que quando a submissão não fosse aceita de forma pacífica, era permitida a violência e qualquer que fosse a forma brutal sobre os povos a fim de mostrar-lhes o poder superior dos espanhóis. Las Casas não se opunha à colonização, mas sim ao modo de como era conduzida a colonização, os meios violentos usado pelos espanhóis, os massacres e todas as atrocidades cometidas com aqueles povos. Defendia e reconhecia as diferenças e apontava que se para os espanhóis os índios eram “bárbaros”, como afirmava Sepúlveda, para os índios os espanhóis também eram “bárbaros”, pois eram diferentes de sua cultura, falavam outra língua e sem contar da real barbaridade que os espanhóis cometeram com os nativos. A Igreja, ao se deparar com povos tão diferentes, adoradores de vários