Influência da espécie cultivada na evapotranspiração em sistemas wetlands construídos para tratamento de águas residuárias de suinocultura
DE TRABALHOS CIENTÍFICOS DO IFNMG
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Realização IFNMG – Campus Salinas - Janeiro - 2012
Influência da espécie cultivada na evapotranspiração em sistemas wetlands construídos para tratamento de águas residuárias de suinocultura1
Sérgio Ferreira Alcântara2, Wallisson da Silva Freitas3, Rodrigo Nobre Santana4
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Projeto financiado pela FAPEMIG
Graduando em Agronomia - IFNMG - Campus Januária, MG. Bolsista de iniciação científica do CNPq. e-mail: sergio.agro@yahoo.com.br; 3
Eng. Agrícola, Prof. Doutor - IFNMG - Campus Januária, MG. e-mail: wallissonfreitas@yahoo.com.br
4
Graduando em Eng. Agrícola e Ambiental - IFNMG - Campus Januária, MG. e-mail: rodrigotidm@yahoo.com.br
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Resumo: A escolha da espécie vegetal, baseada na quantificação da parcela de água perdida por evapotranspiração, juntamente com outras variáveis de dimensionamento, é de fundamental importância para o sucesso no tratamento de águas residuárias em sistemas alagados construídos (SACs). O presente trabalho foi conduzido utilizando o delineamento inteiramente casualizado, em um esquema fatorial
(4x2) com 3 espécies de plantas e a testemunha (sem planta) e 2 tipos de água (água residuária de suinocultura - ARS e água de abastecimento - AA): SAC1 (testemunha); SAC2 (tífton 85 - Cynodon dactylon); SAC3 (bengo - Brachiaria mutica) e SAC4 (taboa - Typha latifolia), com 3 repetições. Os resultados obtidos mostraram que a taboa apresentou uma evapotranspiração média de 21,1 mm d-1, sendo a maior observada entre as 3 espécies avaliadas, com uma porcentagem média de água perdida diariamente no tratamento de ARS de 29%. Os SAC2 (tífton) e SAC3 (bengo), cultivados com ARS, apresentaram médias iguais, ou seja, ambos com 14,5 mm d-1. Nestes mesmos SACs, cultivados com
AA, houve uma diferença na evapotranspiração, sendo maior no SAC2 (tífton), com 11,3 mm d-1 seguido do SAC3 (bengo), com 10,4 mm d-1. O SAC1 (testemunha)