Influenza
Segundo acordo com De-Paris F (2013), existem três gêneros diferentes de Influenza Humana sendo eles A, B e C, os três podem causar doenças entre seres humanos, porém o vírus Influenza A destaca-se dos demais por apresentar uma grande variabilidade genética tal qual possibilita que os vírus sejam agentes de grandes pandemias, porém as taxas de mortalidade causada pela Influenza ainda se apresentam baixas, a transmissão do vírus é muito rápida e se dá através do contato direto com as secreções respiratórias de pessoas infectadas com o vírus, para se tiver uma ideia à transmissão é tão rápida que poderia infectar 30% mundial em poucos meses, durante um surto pandêmico poderia causar um número de até 135 milhões de óbitos em todo mundo, podendo ser até maior que o número de óbitos causados pelo vírus do HIV-1 em um período de 30 anos.
Desenvolvimento Segundo De-Paris F (2013), os animais podem funcionar como reservatórios de segmentos do genoma viral totalmente diferente daqueles que circulam entre a população humana. Quando uma nova cepa viral criada por “shift” ou por “drift” em um reservatório animal consegue cruzar a barreira entre espécies e infectar humanos, pode-se ter o início de uma pandemia. Infecção por cepas virais desconhecidas podem apresentar-se sob a forma de epidemias explosivas e com rápida disseminação. Assim, a causa fundamental de ocorrência das epidemias por Influenza é a continua geração de novas cepas, derivadas de cepas anteriores, para as quais os indivíduos apresentam pouca ou nenhuma imunidade. Em 2009 de acordo com De-Paris F (2013), o mundo experimentou a primeira pandemia da gripe causada pelo vírus da Influenza A (H1N1), o primeiro caso foi no México em março de 2009. No Brasil a Influenza Suína A (H1N1), vem sendo detectada nos anos de 2009, 2011 e 2012, a circulação cepa foi intensa, no ano de 2010 casos raros foram relatados devido à participação da