Influenza 31/01/2012
A influenza é uma infecção viral que afeta principalmente o nariz, a garganta, os brônquios e, ocasionalmente, os pulmões. São conhecidos três tipos de vírus da influenza: A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética). O tipo A é o mais mutável entre os três. As epidemias e as pandemias geralmente estão associadas ao vírus do tipo A. Durante o século passado, ocorreram três importantes pandemias de influenza: a “Gripe Espanhola”, de 1918 a 1920; a “Gripe Asiática”, entre 1957 e 1960; e a gripe de “Hong Kong”, de 1968 a 1972. Entre 1977 e 1978, a chamada “Gripe Russa” afetou principalmente crianças e adolescentes e, em 2009, a “Gripe Influenza Pandêmica (H1N1) 2009” se propagou rapidamente por vários países. Ressalta-se ainda a ocorrência de transmissão direta do vírus influenza aviária de alta patogenicidade A (H5N1) ao homem, gerando surtos de elevada letalidade na Ásia. Com os modernos meios de transporte, a propagação do vírus da influenza tornou-se muito rápida. Hoje, o mesmo vírus pode circular em várias partes do mundo, causando epidemias quase simultâneas. A transmissão da influenza pode ocorrer através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir. Outra forma de transmissão é por meio das mãos: após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, as mãos podem carregar o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos. As infecções duram aproximadamente uma semana e são caracterizadas por início de sintomas repentinos, como febre alta, dores musculares, dor de cabeça, mal-estar, tosse não produtiva, coriza e rinite. A maioria das pessoas recupera-se em uma ou duas semanas, sem necessidade de tratamento médico. No entanto, em crianças, jovens, idosos ou pessoas com algumas condições crônicas (doenças pulmonares, metabólicas, renais, entre outras),