Ines De Castro

Introdução
Passeamos pelo século XV e XVI em Portugal com construções de grandes embarcações o que levou as grandes navegações e a extração mineral, um novo mundo se forma; Deus já não era o centro de tudo, a Igreja Católica já não ditava mais as regras.
O lucro, o corpo humano, a inteligência, o saber desligado da teologia, a fé incondicional e a sujeição ao clero ficavam para trás.
É nesse mundo que vive Camões, entre o Teocentrismo e o Antropocentrismo, a contrarreforma, a Igreja perseguindo e matando os nãos fiéis, (inquisição) afogando o ideal antropocêntrico.
Portugal em grande propriedade, Renascimento, Revolução Científica, empobrecimento das classes mais baixas, escravidão dos negros, depois a Espanha invadindo Portugal.
A obra de Camões exaltando o amor e seus males, o amor que não vê classe social no caso de Inês de Castro, o autor em sua época lírica oscila entre a Idade Média e o humanismo, o classicismo; culpa o amor pela tragédia de Inês. Vagueia pela metodologia greco-romana fazendo comparações.
Camões pela boca do velho do restelo fez profundas reflexões sobre a ambição desmedida dos homens que usa como discurso a difusão da fé cristã como motivo da viagem.

Em seu poema lírico usa o velho em profundas meditações. A cobiça dos homens, lançando homens a uma viagem, destruindo lares e reinos. Os portugueses queriam conquistas que os enaltecessem.
Se em Inês de Castro, a crueldade da natureza humana foi motivo de reflexões de Camões e também o sacrifício por amor na fala provocativa do velho, põe por terra as ideias renascentistas e a superação do homem pela natureza e mostra a viagem como mera expressão de cobiça, “ A cobiça pela fome”
Provocando e criticando, Camões deixa evidente a perspectiva pessimista quanto aos portugueses, fazendo uma analogia com a mitologia grega, citando Faetonte e Ícaro que não acabaram bem; portanto não via com bons olhos homens partindo para uma aventura enganosa, com falsas