Industrialização Indiana
Possui um dos maiores mercados consumidores do mundo, pois é a segunda maior população do planeta, mas iniciou seu processo de industrialização muito tarde, após a Segunda Guerra Mundial, quando se libertou da colonização britânica, após uma longa campanha sob a liderança de Ghandi. Ainda sob o domínio britânico, a Índia tinha como base a siderurgia e o setor têxtil. Nessa mesma época, a antiga colônia recebeu investimentos que permitiram o grande crescimento das ferrovias, facilitando o transporte das mercadorias e possibilitando a construção descentralizada das indústrias. Logo após sua independência, a Índia contou com grandes investimentos da União Soviética nas indústrias do país, que junto com o controle do estado sob as indústrias, resultou em um grande crescimento das indústrias de base (setores elétrico, químico, metalúrgico e petroquímico.) A Índia vem conhecendo uma fase de abertura para o capital internacional, mantendo um acelerado crescimento econômico. Além dos investimentos soviéticos e do intervencionismo estatal, as grandes reservas de minérios e combustíveis fósseis, especialmente o carvão mineral, que é a principal fonte de energia do país, contribuíram muito para o processo de industrialização. Os parques industriais do país concentram-se nas regiões de Calcutá, Bombaim (atualmente Mumbai) e Madras, na área do Nordeste. Visando racionalizar a divisão espacial das indústrias, o governo e os empresários indianos tem se esforçado no sentido de implantá-las de acordo com a localização dos recursos minerais, das forças de mercado e da presença de mão-de-obra. Atualmente a Índia conta com diversas indústrias privatizadas e reduções de barreiras tarifárias em relação às importações indianas, atraindo investimentos estrangeiros e mantendo um bom crescimento econômico. Mesmo passando constantemente por conflitos étnicos e religiosos e tendo uma infraestrutura industrial ruim, uma pesada