Industrialização brasileira
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
VITÓRIA BERVEGLIERI MARTINS Introdução
Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal, não teve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.
Apesar do inicio da industrialização brasileira ter sido na metade do século XX, mesmo período em que se destacaram os empreendedores tais como Barão de Mauá no eixo de São Paulo – Rio de Janeiro e Delmiro Gouveia em Pernambuco.
Naquela época, as atividades terciárias da economia apontavam índices de crescimento econômico superiores aos das atividades agrícolas e principalmente industriai. É no comercio e nos serviços que circula toda a produção agrária e industrial. A agricultura cafeeira exigia a implantação de uma eficiente rede de transportes, e com isso as ferrovias foram se desenvolvendo no país para fluir a produção do interior para os portos. Foi nessa época também que um sistema bancário integrado à economia mundial.
Em 1919, as maiores fabricam de tecidos, roupas, alimentos, bebidas e fumo eram responsáveis por 70% da produção geral do Brasil. Em 1939, essa porcentagem caiu pra 58% por causa do aumento da participação de outros produtos tais como o aço, maquinas e material elétrico. Com isso, a industrialização brasileira ainda contava, quase totalmente, com as indústrias de bens de consumo não duráveis e investimento de capital privado nacional.
Desenvolvimento
Somente no fim do século XIX que começou de fato o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, tais como obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram