Industrializaçao na África do Sul
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O processo de industrialização da África do Sul se intensificou a partir da independência política em 1961 e contou com uma forte participação de capitais estrangeiros, predominantemente norte-americanos e britânicos. Os investimentos externos distribuíram-se por vários setores, com destaque para a indústria extrativa, enquanto os estatais concentraram-se na indústria de bens intermediários e em obras de infraestrutura. Hoje, o parque industrial sul-africano é bastante diversificado. A África do sul é o país que, pelo seu tamanho, possui a maior concentração mundial de riquezas minerais: ouro e diamantes, carvão, antimônio, minérios de ferro e manganês, urânio, platina, cromo, vanádio, titânio, etc. Apenas a Rússia, os Estados Unidos, a China, o Canadá, o Brasil e a Austrália, possuem maior quantidade de riquezas minerais que a África do Sul. É o país mais industrializado de todo o continente e devido sua localização geográfica estratégica (situado na parte mais afunilada da África, entre os oceanos Atlântico (a oeste) e Índico (a leste), possui enorme importância militar e econômica.
Todos os países do continente, exceto a África do Sul, fazem parte do Terceiro Mundo e, como não poderia deixar de ser, exibem os mesmos problemas que caracterizam os integrantes desse bloco, agravados ainda pelo fato de que em boa parte da África a descolonização ocorreu recentemente.
Assim, toda a sua estrutura econômica é extremamente frágil e dependente, fato que se torna mais evidente no setor industrial: a escassez de capitais, a falta de mão-de-obra técnica especializada e a insuficiência dos meios de transporte, aliados ao baixo poder aquisitivo da população, compõem um quadro nada propício ao desenvolvimento. Mesmo a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para promover a indústria africana, é destinada basicamente ao mercado externo.
Atuando nesse panorama, as modestas indústrias africanas dedicam-se, em geral, ao