industria

A cidade do Porto era a mais industrial do país. Normalmente as fábricas estavam situadas à volta do centro da cidade (campanha, areosa, matosinhos,…). Estas fábricas empregavam essencialmente locais disponibilizando casas nas “ilhas” criadas próximas das mesmas. No Porto, como em todo o país, o sector têxtil e de curtumes eram os que possuíam mais fabricas; mais tarde (inícios do século XX), principalmente na zona de matosinhos, criaram-se fábricas de conservas. Apesar da falta de recursos para investir na matéria-prima, a fábrica de salgueiros é referida como exemplo a seguir.
Foi na cidade do Porto que se criou a primeira associação industrial de apoio aos trabalhadores. Esta iniciativa levou a várias greves devido à falta de condições e promessas quebradas. Por outro lado, os patrões queixam-se de falta de educação e formação por parte dos operários. Dia-a-dia de um patrão:
“ Às sete horas da manha já estou levantado, barbeado e pronto para o trabalho; às oito horas venho para o escritório e sou o primeiro a chegar, porque os meus empregados entram às nove horas. Às cinco horas vou jantar e volto depois, para sair às noves horas da noite, porque é neste tempo que faço alguns trabalhos que precisam mais cuidado”. ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL

Iremos falar de um ramo da arqueologia, que esta claramente presente no terreno em estudo, que é a arqueologia industrial. Essa mesma dedica-se aos metodos, ao terreno, a equipamentos utilizados no processo da industrialização e aos comportamentos sociais e de habitat, após a a revolução industrial. É importante falar da produtividade e do respectivo crescimento para a análise da evolução da indústria no século XX. É através de uma tardia industrialização relativamente aos países europeus mais desenvolvidos que o sector industrial em Portugal ganha peso, quer no emprego, quer na produção, ao longo de quase todo o século.
A produtividade da indústria portuguesa cresceu