industria cultural
``... não é possível falar, objetivamente, em identidade cultural numa coletividade dividida em classes sociais, seja ela local ou nacional. A cultura não pode ser concebida como um processo social homogeneizador que permitiria abranger a totalidade da coletividade; o jogo de exclusão não permite definir elementos simbólicos comuns à totalidade dos membros da sociedade''. (HESRCOVICI, 2001,14)
Entretanto, apesar de estudiosos como Hesrcovici não aceitarem que se possa ter objetividade quando o assunto é falar da crise de identidade cultural do homem pós-moderno, devido às barreiras sociais existentes em cada nação, deve-se levar em conta que, apesar de qualquer diferença social que possa existir, a indústria cultural trabalha exatamente para derrubá-las, pois ela usa de meios para convencer o homem de que ele pode se tornar um olimpiano HYPERLINK "http://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-sergio-salustiano-identidades-culturais.html" \l "foot2275" 2, se conseguir atingir o mesmo ``level'' HYPERLINK "http://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-sergio-salustiano-identidades-culturais.html" \l "foot44" 3, que os membros das classes mais abastadas da sociedade.
Nesta reformulação de valores proposta pela indústria cultural, as culturas de massas e os símbolos antes restritos somente aos guetos são reintroduzidos na sociedade com novos apelos para o consumo da massa. Ao transformar esses símbolos, ela oferece aos seus antigos detentores a oportunidade de inserir-se no mundo globalizado.
Mas, apesar da revalorização dos seus símbolos e por conseqüência, de sua cultura, o homem pós-moderno não se reconhece mais nesta atual identidade, que esta sendo oferecida pela sociedade contemporânea, pois ele vive os conflitos de ter sua identidade fragmentada, desde do seu