Indie Music
Este estilo, também conhecido como ‘underground’e alternativo, está em vigor desde os anos 60, quando alguns músicos, mesmo aqueles que emergiram do universo pop, optaram por uma jornada autônoma, gravando seus trabalhos junto a gravadoras independentes, algumas até criadas pelos artistas em questão.
Estes discos são disseminados nos próprios shows, em rádios igualmente alternativas e, no mundo tecnológico moderno, pela Internet. O rótulo ‘indie’ tem sido o mais utilizado desde o final da década de 90 para as músicas produzidas desta forma. Ele se aplica perfeitamente ao rock, que por suas próprias características já possui um viés independente.
O mais importante para o ‘indie’ é permanecer fora do circuito das gravadoras poderosas e do mercado padronizado, que só visa vendas e lucros. Assim, pode-se afirmar que esta denominação não se refere exatamente a um gênero musical particular, e sim a músicos e bandas que se opõem aos valores estritamente comerciais. Esta tendência artística vem encontrando amplo apoio nos instrumentos oferecidos pelo mundo virtual, em sites como o MySpace e o YouTube.
No Reino Unido este fenômeno se fundamenta basicamente na musicalidade punk e em outras modalidades do rock alternativo. Embora a princípio o título ‘indie’ fosse associado ao modo de produção independente, logo passou a ser sinônimo do rock alternativo fundamentado especialmente no uso de guitarras, que logo entrava na lista das músicas mais tocadas.
Os grupos que mais marcaram a parada inglesa nos anos 80 foram The Smiths, The Stone Roses, The Jesus and Mary Chain, Happy Mondays e My Bloody