Independêmcia do Brasil
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pesar do Brasil ter sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815, os brasileiros, na prática, não recebiam o mesmo tratamento em comparação com os portugueses. Existia, por exemplo, discriminações na ocupação de cargos e nos empreendimentos comerciais.A Independência do Brasil não se deu com uma declaração. Ela foi um processo complexo que envolveu uma guerra, como observa o historiador Luís Henrique Tavares.
Sete de Setembro de 1822 marcou o rompimento de Dom Pedro com Portugal, o que resultou na Guerra de Independência. Não houve declaração de independência em Sete de Setembro. O Príncipe bradou: Independência ou Morte, o que só pode ser entendido como uma declaração de guerra.
O principal campo de batalha ocorreu na Bahia. A luta armada no Recôncavo Baiano havia começado em fevereiro de 1922.
Os portugueses eram um povo orgulhoso de suas conquistas, de sua história. Mandaram pras Guianas todos os invasores da América Portuguesa: franceses, ingleses e holandeses. Sufocaram, até a época, todas as rebeliões internas. Após a derrota de Napoleão, chamaram seu rei de volta.
Caso os portugueses dominassem a Bahia, não se esperaria menos que marchassem para dominar o Rio de Janeiro. Nesse contexto, a expulsão dos portugueses da Bahia, em Dois de Julho de 1823, marca o ponto de inflexão do processo de independência. A partir de então, ficou claro que era um processo sem volta.
Cronologia
1822
Em fevereiro, as primeiras batalhas com os portugueses iniciam-se em Salvador. Em julho, uma canhoneira portuguesa situada na barra do Paraguaçu, alveja a cidade de Cachoeira, na Bahia.
Forças políticas portuguesas exigem o retorno do príncipe regente D. Pedro à Portugal. O príncipe nega-se a sair do Brasil. Em junho desse ano convoca uma Assembleia Constituinte e em Sete de Setembro rompe com Portugal, iniciando a Guerra de Independência do Brasil.
Em dezembro, o príncipe é coroado D. Pedro I, imperador do Brasil, buscando