Incubadora científica – como promover o empreendedorismo e
Thiago Montes (UEPG) t.m.montes@hotmail.com
Sérgio Escorsim (UEPG) escorsim@uol.com.br
Cristiano Lucchesi Cesca (UEPG) cris_cesca@hotmail.com
Douglas de Souza (UEPG) doug_souza25@hotmail.com
Rudimar Schimandeiro (UEPG) rudimarschimandeiro@hotmail.com
Resumo:
O presente artigo descreve sobre as incubadoras tecnológicas, suas características, formas diferenciadas de incubação e sobre seu importante papel na disseminação do apoio ao empreendedorismo. São apresentados: levantamento histórico sobre incubadoras e seus efeitos benéficos no desenvolvimento de novas tecnologias. Neste contexto, é mostrado como incubadoras envolvem diversos setores da comunidade governamental, estudantil e empresarial, no auxilio ao desenvolvimento tecnológico das empresas. Destaca-se a eficácia e os principais efeitos da incubação por meio do estudo de caso realizado junto a empresa Bematech.
Palavras-chave: Empreendedorismo, Incubadora Tecnológica, Desenvolvimento Tecnológico.
1. Introdução
O modelo precursor do processo de incubação de empresas, como conhecemos atualmente, data de 1959 no estado de Nova Iorque (EUA), quando uma das fábricas da Massey
Ferguson fechou, deixando um significativo número de desempregados. Joseph Mancuso, comprador das instalações da fábrica, resolveu sublocar o espaço para pequenas empresas iniciantes, que compartilhavam equipamentos e serviços.
Além da infra-estrutura física das instalações, Mancuso adicionou ao modelo um conjunto de serviços que poderiam ser compartilhados pelas empresas ali instaladas, como secretaria, contabilidade, vendas, marketing e outros; o que reduzia os custos operacionais das empresas e aumentava a competitividade. Uma das primeiras empresas instaladas na área foi um aviário, o que conferiu ao prédio a designação de “incubadora”.
Uma incubadora é definida como:
Mecanismo que estimula a criação e o