Imunologia e anticorpos
A imunologia é uma ciência relativamente nova onde a sua origem tem sido usualmente atribuída a Edward Jenner, que descobriu em 1796 que a vacínia ou varíola induzia a proteção contra a varíola humana, uma doença freqüentemente fatal. Ele deu a esse procedimento o nome vacinação, termo que frequentemente é usado no nosso dia a dia para descrever a inoculação de amostras enfraquecidas de agentes patológicos em indivíduos sadios, a fim de obter proteção contra doenças.
Logo no início da década de 1890, Emil Von Behring e Shibasaburo Kitasato descobriram que o soro de animais imunes à difteria ou ao tétano continha uma “atividade antitóxica” específica. Mais tarde denominadas ‘’anticorpos’’ que podia dar a imunidade a indivíduos não imunizados. Uma resposta imune especifica como a produção de anticorpos contra um determinado patógeno, é conhecida como resposta imune adaptativa, porque ocorre durante a vida do individuo como uma adaptação à infecção por esse patógeno. Em muitos casos, a resposta imune adaptativa confere imunidade protetora por toda a vida contra reinfecções pelo mesmo patógeno. Isso diferencia essas respostas da imunidade inata, já conhecida na época em que Von Behring e Kitasato estavam desenvolvendo a soroterapia. Logo ficou claro que anticorpos específicos podiam ser induzidos contra uma grande parte de substancias. Tais substancias são conhecidas como antígenos, porque estimulam a produção de anticorpos ( ou imunoglobulinas, ou Ig). No entanto, nem todas as respostas imunes adaptativas envolvem a produção de anticorpos, o termo antígeno é hoje usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer substancia capaz de ser reconhecida pelo sistema imune adaptativo. Vale lembrar que as respostas adaptativas dependem dos linfócitos, que proporcionam imunidade duradoura após exposição à doença ou à vacinação. Os sistemas adaptativo e inato conferem um sistema notavelmente efetivo. Com base nessas informações