Imunoensaios de aglutinação
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IMUNOENSAIOS DE AGLUTINAÇÃO O fundamento básico é similar ao princípio das técnicas de precipitação, diferindo na adsorção do antígeno ou do anticorpo a micropartículas insolúveis ou células e permitindo leitura visual e rápida. Uma desvantagem em relação à imunoprecipitação, é que a técnica de aglutinação não permite discriminar frações dos componentes antigênicos, mas permite a utilização de antígenos purificados e complexos fixados a micropartículas ou células. Também pode ser mais sensível que a imunoprecipitação e permite a detecção de pequenas quantidades de anticorpos. A técnica de imunoaglutinação apresenta como principal característica a de que um dos componentes (antígeno ou anticorpo) é apresentado na forma insolúvel em suspensão, de forma natural em células, ou adsorvido artificialmente a micropartículas ou células. As reações de aglutinação promove a fixação do anticorpo na superfície das hemácias (para posterior lise, se necessário) e a fixação do alérgeno na superfície da IgE. Com as reações de aglutinação, formam-se agregados suficientemente grandes, de células interligadas por pontes moleculares de anticorpos que se combinam simultaneamente com determinantes antigênicos iguais, porém situados em células diferentes. Na reação de aglutinação ocorre o fenômeno de pró-zona, semelhante ao processo que ocorre na reação de precipitação onde alguns anticorpos não conseguem precipitar o antígeno quando estão em maiores quantidades. Para evitar este fenômeno, se faz necessário utilizar soros diluídos para se observar à aglutinação. Alguns anticorpos, ditos incompletos ou bloqueadores, são incapazes de aglutinar as hemácias. A explicação está na dificuldade de acessar o antígeno na superfície da hemácia, porque o determinante antigênico deste antígeno está localizado na região intramembranar, e/ou as cargas elétricas presentes na membrana da hemácia dificultam o acesso do anticorpo. Um tratamento enzimático da hemácia com tripsina, papaína ou