Imunobiológicos

1364 palavras 6 páginas
IMUNOBIOLÓGICOS

As drogas imunobiológicas são vacinas ou anticorpos humanos ou de origem animal, modificados em laboratório, que agem sobre determinadas proteínas, eliminando ou impedindo o crescimento de células anormais. Apresentam tamanho molecular relativamente grande, sendo, por isso, administradas por via parenteral (subcutânea, intramuscular ou intravenosa) e não oral. Os imunobiológicos começaram a ser desenvolvidos há cerca de 15 anos e fazem parte das chamadas terapias-alvo que, ao contrário de tratamentos como a quimioterapia, atacam ou estimulam as células da imunidade a atacar as células malignas, poupando as sadias, aumentando, assim, a eficácia e diminuindo efeitos colaterais.
Os anticorpos monoclonais podem ser: quiméricos, humanizados ou humanos. Os primeiros são obtidos, combinando a parte variável de uma imunoglobulina (Ig), oriunda de rato, e a parte constante de origem humana; os humanizados são gerados através da substituição de aminoácidos individuais por sequências específicas de anticorpos monoclonais murinos, num arcabouço humano, e os humanos são gerados através da engenharia genética, em ratos, de onde são obtidas sequências específicas de anticorpos. Esses anticorpos se ligam, tanto ao TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) circulante quanto ao transmembrana (adalimumabe e infliximabe), ou a receptores celulares (efalizumabe).
Já as proteínas de fusão são resultado da união da porção Fc, constante de uma IgG humana, com o domínio extracelular, de um receptor de superfície de células com atividade imune. Essa molécula, assim constituída, se liga a receptores complementares da superfície de outras células imunes, bloqueando a ligação da verdadeira molécula participante do curso da resposta normal (alefacepte), ou liga-se a citocinas, como o TNF-α circulante, a linfotoxina α e fracamente a TNF-α da membrana celular (etanercepte). Desse modo, tanto os anticorpos monoclonais como as proteínas de fusão bloqueiam a emissão dos sinais

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