Império Romano
Alto Império (Séculos I a.C. – III d.C.)
Com a centralização do poder nas mãos do imperador e a diminuição do poder do senado, ocorreu uma profunda reforma política em Roma. O imperador passou não só a deter o poder político, mas também a ser cultuado do mesmo modo que um deus, como indica seu título de augustus(o divino). Na prática, os imperadores eram ainda comandantes do exército e impunham sua autoridade pela força.
Otávio Augusto tornou-se o primeiro imperador, que governou de 27 a.C. a 14 d.C. Dedicou-se à organização de uma vasta burocracia, nomeada com base em critérios censitários; de acordo com os rendimentos (restringiu as funções do Senado; criou uma nova ordem administrativa: as prefeituras; melhorou as formas de cobranças de impostos; instituiu a guarda pretoriana com a função de garantir a proteção do imperador). Tal Burocracia era a nova classe privilegiada de Roma, formada tanto pela antiga aristocracia política quanto pelos comerciantes enriquecidos com a expansão territorial.
Atenuava-se assim, a tensão social entre as camadas mais abastadas. Para consolidar o processo e ganhar popularidade, Otávio oficializou a chamada política do “pão e circo”; distribuindo trigo e oferecendo espetáculos públicos para as massas urbanas empobrecidas. Para viabilizar tal política, Otávio manteve a expansão territorial como objetivo permanente do império; dessa forma, conquistavam-se territórios cada vez mais extensos, transformavam-se milhares de estrangeiros em escravos (cujo trabalhopassou a ser a base de toda a economia romana; fortalecendo-se ao mesmo tempo o exército (sinônimo de estabilidade política – de um imperador forte).
Dinastia Júlio Claudiana(31 a.C. – 68 d.C.)
Após a morte de Otávio Augusto, assumiu o governo o imperador Tibério, seguindo-se uma sucessão de governantes lembrados tradicionalmente de maneira negativa. Segundo os relatos disponíveis, Tibério foi hostilizado pelo povo e pelo Senado romano. O ápice dessa tensão