Impressionismo
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
No aprimoramento técnico, em todos os setores do desenvolvimento industrial, reinava o desejo do novo, de substituir tudo por coisas novas e industrializadas. Imperava a máquina fotográfica, logo seguida da versão portátil. Passou-se a fotografar tudo ao ar livre. Diante disso, o artista teve que repensar seu momento para mudar sua arte. “Após a simplicidade do estilo Napoleônico, veio a efervescente e próspera Era Vitoriana, que, na Grã-Bretanha é considerada o auge da Revolução Industrial inglesa e do Império Britânico.”A Revolução Industrial significou a substituição da ferramenta pela máquina, e foi a consequêcia do capitalismo como modo de produção dominante. Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para a motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social e econômica que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com particular incidência nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos. Foi o triunfo da burguesia. Na Inglaterra, a Grande