Imprefeiçoes em Sólidos
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Caracterização dos escoamentosCaracterização dos escoamentos
Escoamentos podem ser caracterizados segundo uma série de parâmetros:
1
Pressão reinante no conduto
a) Forçado → pressão não é a pressão atmosférica;
→ conduto é totalmente fechado;
→ fluido ocupa toda a seção transversal do conduto, escoando sob pressão.
Exemplo: tubulações de recalque e sucção de bombas, tubulações de redes de abastecimento de água, tubulações de ar comprimido em indústrias, gases em hospitais, combustíveis em indústrias, etc.
b) Livre
→ conduto pode ser aberto ou fechado;
→ apresenta uma superfície livre onde reina a patm.
Exemplo: canais fluviais, interceptores de esgoto, etc.
rios
naturais,
canaletas,
calhas,
drenos,
Figura 1 – Escoamentos livres e forçados (dc219.4shared.com/)
2
Trajetória das partículas
a) Laminar → a estrutura do escoamento é caracterizada pelo suave movimento do fluido em camadas ou lâminas que não se misturam.
b) Turbulento → a estrutura do escoamento caracteriza-se pelo movimento caótico das partículas que se superpõe ao movimento médio. Existem partículas em sentido contrário ao escoamento, partículas em sentido transversal ao escoamento, partículas mais lentas, mais rápidas.
Definição: experimento de Reynolds
1
Caracterização dos escoamentos
Figura 2 - Experiência de Osborn Reynolds (1842-1912) (www.ebah.com.br)
Número de Reynolds (Re) → adimensional
=
=
é a massa específica (kg/m³), U é a velocidade média do escoamento (m/s),
Dh é a dimensão geométrica característica (m), é a viscosidade dinâmica
(kg/m⋅s) e é a viscosidade cinemática (m²/s).
Tabela 1 – Número de Reynolds
Condutos
Livres
Forçados
Dh
Rh – raio hidráulico
D – diâmetro
Laminar
4000
Exemplo: a fumaça de um cigarro ou de uma vela apresenta um escoamento variando de laminar a turbulento de forma visível.
(a)
(b)
Figura 3 – Fumaça de um cigarro (a) e de uma vela (b)