IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS DAS BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS (BPL) NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES DE RESÍDUOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
4298 palavras
18 páginas
Assuntos GeraisQuim. Nova, Vol. 35, No. 6, 1276-1280, 2012
IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS DAS BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS (BPL) NO
LABORATÓRIO DE ANÁLISES DE RESÍDUOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Nadia Regina Rodrigues*, Ana Paula Ferreira de Souza e Marcelo Watanabe
Universidade Estadual de Campinas, Cidade Universitária, C. P. 6171, 13081-970 Campinas – SP, Brasil
Recebido em 13/6/11; aceito em 16/12/11; publicado na web em 23/3/12
IMPLANTATION AND IMPLEMENTATION OF STANDARDS OF GOOD LABORATORY PRACTICE (GLP) AT THE
LABORATORY FOR RESIDUE ANALYSIS OF THE STATE UNIVERSITY OF CAMPINAS. In the context of quality and good laboratory practices, the article recovers some historical data. From a specific Institutional situation (CPQBA/UNICAMP), is presented an experience of establishing and implementing a standard (NIT-DICLA-035) for good laboratory practice according to definitions of the Brazilian authority (INMETRO) responsible for regulating, monitoring, supervising and recognition in this area.
The issue aims to focus on studies of pesticide residues in GLP parameters.
Keywords: GLP; quality; recognition.
INTRODUÇÃO
A confiabilidade dos estudos efetuados sob as normas de BPL utilizados para registro de produtos fornece maior segurança, principalmente no que tange à análise de risco decorrente da utilização dos mesmos, proporcionando impactos positivos na preservação da saúde da população.
A Food and Drug Administration (FDA) visando a segurança dos dados recebidos em seus estudos, regulamentou e publicou as normas de Boas Práticas Laboratoriais nos Estados Unidos da América. Essa mesma ação foi repetida pela Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) que, em 1981, publicou uma série de parâmetros norteadores das BPL e pela Environmental Protection
Agency (EPA) em 1980.1
No Brasil as implementações das BPL tiveram início, em 1994, com a exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos