Imperalismo dos Eua
15/11/13
O termo "imperialismo" foi primeiramente utilizado no contexto das Guerras Napoleônicas para descrever a política expansionista do então Imperador francês. Mais tarde, o termo foi empregado em relação à política externa do Império Britânico, antes de ser difundido para descrever o colonialismo das potências mundiais na metade do século XVIII.
Gravura alusiva ao imperialismo americano.
A utilização do termo com relação aos Estados Unidos ganhou ampla aceitação graças ao trabalho da Liga Americana Anti-Imperialismo (em inglês: American Anti-Imperialist League), fundada em 1898 por um grupo de intelectuais estadunideses com o intuito de fazer oposição à Guerra Hispano-Americana e subsequente ocupação militar das Filipinas no período pós-guerra, quando muitas arbitrariedades foram cometidas pelas tropas norte-americanas.
O termo surge num contexto em que os Estados Unidos colocava em prática sua política de expansão territorial. No final do século XIX, após o país ter saido vitorioso da Guerra Mexicano-Americana e anexar ao seu território o que hoje são os estados do Texas, Novo México, Califórnia e Arizona, o então presidente Theodore Roosevelt defendeu a expansão rumo ao Caribe e ao Pacífico, com a finalidade que o país pudesse adquirir status de potência mundial. A classe empresarial do país viu na idéia uma oportunidade para expandir seus negócios.
Em seu fervor expansionista, Roosevelt evocava Rudyard Kipling, visto atualmente na Índia como um "poeta do imperialismo britânico". Surgiram, quase à mesma época, comparações com o Império Romano. De acordo com decalração do político e jornalista Henry