IMPACTOS SOBRE AS CONDI ES DE VIDA E SA DE DOS TRABALHADORES
Em alguns setores produtivos, já são melhor conhecidos ou têm sido mais estudados, como da informática, no trabalho com vídeo terminais, processos automatizados e robótica.
As mudanças nos processos produtivos são orientadas pela busca do aumento da produtividade e redução dos custos, geralmente, acompanhadas além da redução do número de postos de trabalho e nos critérios de remuneração dos trabalhadores, e não são necessariamente seguidas pela melhoria das condições de trabalho.
Frequentemente, ao aumento da produtividade é conseguido por uma combinação do aumento do ritmo do trabalho, diminuição das pausas de descanso, o aumento da carga de responsabilidade dos trabalhadores.
No que se refere aos impactos sobre a saúde e segurança dos trabalhadores, elas têm sido traduzidas em verdadeiras epidemias, observadas universalmente, das doenças ocupacionais por movimentos repetitivos, incluídas no grupo do LER (Lesões por Esforços Repetitivos).
Outras doenças, pouco especificas e mal conhecidas têm aparecido, sob a forma discreta ou graves de manifestações de stress ou de sofrimento mental, decorrentes das novas exigências impostas aos trabalhadores e solicitação de mais atenção, disponibilidade e responsabilidade por toda uma linha de produção.
Enquanto os antigos processos possuíam seus fatores de stress na forma da monotonia, tarefas repetitivas, eliminando a capacidade de inovação e criação dos trabalhadores, os novos sistemas de produção trazem outros incentivos, porem introduzem outros fatores de stress, particularmente a insegurança e a competição.
Assim, tornam-se necessários estudos mais abrangentes e interdisciplinares para fazer face a essa complexidade, para entender a intimidade desses processos e suas consequências para a saúde-doença dos trabalhadores.
O episódio, recente, da