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MATERNIDADE E PATERNIDADE.
Hoje a maioria dos adultos em nossa cultura opta por ser pai/mae pelo menos uma vez, embora estejam optando por ter menos filhos (U.S. Bureau of the Census, 1983). Ainda que a decisão de não ter e criar filhos seja cada vez mais aceita, apenas 25% das mulheres com aproximadamente 20 anos não pretendem ter filhos (Faux, 1984). No capitulo 10, localizamos as crianças; agora, localizaremos os pais.
Porque tantas pessoas optam por ter filhos?
Rona e Robert Rapoport e seus colegas (1977) identificaram nove valores comuns que motivam a paternidade/maternidade.
1 Validação do status de adulto e de identidade social. Muito adultos presumem que a vida sem filhos é incompleta. Ter filhos é um papel fundamental para as mulheres em particular. Muitas mulheres dizem sentirem-se incompletas até se tornarem mãe. A vida das mulheres frequentemente se concentra em questões afetivas e cuidados – especialmente em cuidados com os filhos (Reinke et al., 1985)
2 Expansão do eu. Ao conceder um filho, os pais ligam-se a novas gerações atingindo algum grau de imortalidade.
3 Realização de valores morais. A criação responsável do filho contribui para que o bem geral da sociedade. Ao mesmo tempo, pode significar a realização de ideais religiosos ou pessoais.
4 Criação de novos laços sociais. A paternidade/maternidade aumenta as fontes de afeto e de amor do adulto.
5 Estimulação agradável. À medida que os pais adquirem conhecimento sobre a lactância e infância com os próprios filhos, as crianças tornam-se uma fonte de novidades e alegria.
6 Realização, competência, criatividade. As pessoas gostam da ideia de que participaram de um processo maravilhosamente criativo, gerando um ser bonito e complexo.
7 Poder e influencia. Os pais exercem controle quase total sobre o bebê, um nível de poder maior do que qualquer coisa que já experimentaram. Muitos prezam a oportunidade de modelar um ser humano.
8 Comparação e competição social. Os pais obtém satisfação