Impacto ambiental da suinocultura: viabilidade de tecnologias de tratamento de rejeitos
A carne de suínos é a mais produzida no mundo e o Brasil foi responsável, em 2001, por 2,5% da produção mundial, representando 2.216 milhões de toneladas. Com isso, o Brasil torna-se o quarto maior produtor mundial, logo abaixo da China, da União Européia e dos Estados Unidos. Essa produção é praticada com maior ou menor intensidade em todos os Estados, porém 49,7% estão concentrados na Região Sul. A produtividade da suinocultura brasileira é bastante variável, dependendo da região e do tipo de produção, alcançando, como no caso de Santa Catarina, um desfrute de 170%, comparável ao obtido por alguns dos melhores países produtores. (Fávero et al, 2003). Na exportação, o crescimento tem sido constante, principalmente nos últimos anos, quando as vendas para o mercado externo cresceram de 4,74% para 11,96% da produção total. Atualmente atualizar o dado, pois é de 2003, procurar uma informação de 2010 a 2012, com a abertura de novos mercados, aumentos ainda mais significativos podem ocorrer. No mercado interno, o consumo per capita deverá ultrapassar os atuais 12kg/habitante/ano, o que deverá aquecer a demanda pela produção de carne suína (Fávero et al, 2003). Essa produção, no entanto, precisa atender às exigências do mercado consumidor e da própria sociedade, que defendem uma produção sustentável em contraposição à visão essencialmente produtivista que ainda prevalece. Dessa forma, torna-se essencial buscar a produção de uma carne com padrão constante de qualidade, que possa ser rastreada, que seja segura do ponto de vista alimentar e que atenda às expectativas do consumidor (Fávero et al, 2003).
Em termos de inovação o setor tem apresentado desenvolvimento de tecnologias, investimento em pesquisa e desenvolvimento, engenharia de processos, capacitação de mão de obra, marketing e administração. Quanto à competitividade, o setor apresenta resultados positivos tanto no mercado interno como