A imaginação sociológica é a habilidade de conectar o que acontece no nosso dia a dia (cotidiano) com a história. Em outras palavras, a imaginação sociológica é uma maneira crítica de pensar na sociologia, que permite conectar a nossa experiência de vida (e a dos outros) em um contexto mais amplo das instituições sociológicas. Um homem que não possui tal noção, não consegue distinguir os problemas existentes em sua vida pessoal (os considera isolados) com os problemas públicos. No capítulo “a promessa” o autor demonstra exatamente como nossa sociedade não compreende que existe uma hierarquia para os problemas. Mill explica que hoje em dia as pessoas se isolam uma das outras e os problemas causados pela sociedade (o poder da elite) estão nos fazendo sentir incapazes. Ele enxerga a sociedade se tornando alienada e se dividindo com um sentimento de impotência com os problemas à sua volta sem perceber que muitos destes estão relacionados à vida publica ao invés de si mesmos. Por esse motivo as pessoas tendem a se isolar da sociedade. O autor demonstra que problemas particulares, como a perda de um emprego, pode se tornar uma questão publica. Ele explica que se uma pessoa perde seu emprego é uma questão pessoal, mas se 10 mil pessoas forem demitidas, vira um problema público. Mills também considera o casamento. O caso de um divórcio pode ser classificado como um problema pessoal, mas se metade dos casamentos resultam em divorcio, deve ser considerado uma falha estrutural, onde os problemas vem de cima(hierarquicamente falando),ou seja, das instituições. Se pararmos de culpar a nós mesmos em todas as situações e termos uma visão mais ampla, enxergaremos que existem problemas que provem da sociedade como um todo e não somente do