Imagens da Organização - Capítulo 1
COM O INÍCIO DA REVOLUÇÃO IDUSTRIAL NO SÉCULO XVIII, NA INGLATERRA, AS EMPRESAS INTRODUZIRAM A MECANIZAÇÃO NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO. OS ADMINISTRADORES COMEÇARAM A EMPREGAR ESSA NOVA VISÃO EM SUAS EMPRESAS, VISANDO QUE CADA SETOR DO PROCESSO ESTA INTERLIGADO COMO ENGRENAGEM, ASSIM CADA MÁQUINA DESEMPENHANDO UMA FUNÇÃO ESPECÍFICA NA PERFORMANCE EMPRESARIAL. NESSE PERÍODO, COM O SURGIMENTO DA INDUSTRIA, A MAIOR PARTE DOS CAMPONESES OPTOU PELA IDA ÀS GRANDES CIDADES EUROPÉIAS, ATRAÍDOS PELAS NOVAS OPORTUNIDADES ACREDITANDO EM MELHORES GANHOS FINANCEIROS. O MANUSEIO DAS MÁQUINAS QUE ERA ENTÃO DESCONHECIDO PELOS ARTESÃOS, FOI CORRIGIDO COM UMA SÉRIE DE TREINAMENTOS ESPECÍFICOS, TRANSFORMANDO-OS EM OPERÁRIOS. OS DONOS DAS FÁBRICAS DESLUMBRADOS COM A ALTA PRODUÇÃO, OBSERVARAM QUE O AUMENTO NA QUANTIDADE DE OPERÁRIOS AUMENTARIA SUA PRODUTIVIDADE E LUCROS, DESTE MODO, AUMENTANDO A CARGA HORÁRIA DOS MESMOS QUE NÃO REPERCUTIA EM SEUS SALÁRIOS. GARETH MORGAN INICIA O CAPÍTULO COM O USO DE UMA METÁFORA, QUE DIZ RESPEITO ÀS ORIGENS DA ORGANIZAÇÃO MECANISCISTA. CITA A HISTÓRIA DE DOIS VELHOS CHINESES, UM TRABALHANDO NO MEIO ARTESANAL E O OUTRO NO MECANIZADO, DISCUTINDO SUAS DIFERENTES OPINIÕES SOBRE O PROCESSO. TZU-GUNG DEFENDE A MECANIZAÇÃO, REPRESENTADA PELA BOMDA D’AGUA, AFIRMANDO QUE SEU MÉTODO PROPORCIONA MAIS RENDIMENTO COM MENOS ESFORÇO. JÁ O OUTRO ANCIÃO, AFIRMA QUE O MÉTODO DE TZU-GUNG NÃO É CORRETO POIS “ AQUELE QUE FAZ SEU TRABALHO COMO MÁQUINA, DESENVOLVE SEU CORAÇÃO COMO MÁQUINA E AQUELE QUE CARREGA SEU CORAÇÃO DE MÁQUINA NO SEU PEITO PERDE A SUA SIMPLICIDADE” (21). TAL ORGANIZAÇÃO VEM SENDO APLICADA DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DO MOMENTO, EM CADA ÉPOCA. SEGUNDO ADAM SMITH, CONSIDERADO O PAI DA ECONOMIA MODERNA, MOSTRA EM SEU LIVRO “RIQUEZA DAS NAÇÕES”, QUE A DIVISÃO DO TRABALHO GERA O AUMENTO NA QUANTIDADE DE TRABALHO, A QUAL É EXPLICÁVEL PELA RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE ENTRE FATORES