1. INTRODUÇÃO A autoestima é a sensação de competência para lidar com os desafios básicos da vida e ser merecidamente feliz. Acreditar na capacidade própria de pensar, aprender, tomar decisões adequadas e confiar no seu direito ao sucesso e à realização pessoal. Não se trata da certeza de ser capaz de realizar algo corretamente, nem na dimensão do seu conhecimento sobre algum assunto, mas trata-se de confiança absoluta nos processos da vida pelos quais você compreende, aprende, escolhe, decide e orienta suas atitudes. O ser humano tem a necessidade psicológica de ter a autoestima elevada, isso desde que o homem desenvolveu seu autoconhecimento. Se a confiança não pode ser improvisada, tem que ser conquistada, porém com base na realidade (BRANDEN 1999). A importância de uma “boa autoestima” nos dias atuais, em tempos de supervalorização da aparência, é fundamental para o convívio social das pessoas. Constituir uma “boa imagem” torna-se essencial no mundo em que vivemos, na busca por satisfatórias relações pessoais ou interpessoais, pelo que se vê, como se apresenta e pelo que parece ser (VILAÇA, 1984; GÓES, 1988). A capacidade de ser autônomo em todos os aspectos, de visualizar todas as circunstâncias, todas as situações com seus próprios olhos e não do próximo é intimamente relacionada a autoestima e a facilidade de lidar com mudanças, de romper vínculos passados significa um grau elevado. Precisamos de pessoas no nosso cotidiano com a mesma autoestima que a nossa, prevalecendo tudo o que envolve no mundo presente e futuro (BRANDEN 1999). Na cultura de boa aparência em que vivemos, a beleza tem suas vantagens priorizadas e aceitas, enquanto o não ser belo acaba sendo rejeitado. É estipulado por um conjunto de visão de pessoas atribuindo para outras, através da analise de características, nível social, qualidades e defeitos que uma pessoa apresenta (PADILHA, 2002). A elevação da autoestima contribui e