Iluminismo
O movimento favoreceu a burguesia, esta que procurava explicações racionais para todas as coisas (para ela, só assim o homem alcançaria o conhecimento, a liberdade, a convivência harmoniosa com o próximo e a felicidade).
Como iniciador do racionalismo, o iluminismo teve René Descartes, com sua famosa frase “Penso, logo existo!”. Para representar o liberalismo, o inglês John Locke e na prática científica, Isaac Newton. Todos estudiosos de seus próprios conceitos.
O Iluminismo aconteceu durante o período absolutista e começou com a contraposição das intervenções do estado sobre a economia, situação que muito atrapalhava a burguesia. Os Iluministas propunham a reorganização da sociedade no sentido de garantir ao homem a tão estimada liberdade.
Além disso, vinha lutar contra os resquícios feudais, como a permanência da servidão, contra a influência da Igreja católica, principalmente na educação e na cultura e contra a desigualdade de direitos e deveres entre as classes sociais.
Os Iluministas franceses que se destacaram foram: Barão de Montesquieu, que pregava a necessidade dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); Voltaire, que foi o mais importante deles, criticava os privilégios da nobreza e do clero e colaborou com a criação da enciclopédia (forma de divulgação do movimento). Este influenciou muitos teóricos e governantes europeus, os chamados déspotas esclarecidos; e, por fim, Jean-Jacques Rousseau, o mais radical de sua época, defendia as classes populares, a soberania do povo e era contra a “lei do mais forte”. Os homens deveriam consentir em fazer um Contrato Social se submetendo à lei de seu soberano (o próprio povo) e o governo seria apenas o ministro, tendo seu poder modificado sempre que